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Exame do PSA (Antigénio Específico da Próstata)

O PSA é determinado através de um simples exame de sangue nos homens acima dos 50 anos. A presença de um valor elevado de PSA pode ser indicador de carcinoma de próstata, mas também de patologias benignas como uma prostatite (inflamação da próstata) ou um traumatismo e um resultante aumento benigno da próstata.

O PSA é determinado através de um simples exame de sangue

Um valor elevado de PSA pode ser indicador de carcinoma da próstata, mas também de patologias benignas, como uma prostatite (inflamação da próstata) ou um traumatismo e um resultante aumento de volume benigno da próstata.
Em síntese, o médico prescreve uma simples monitorização regular (que reavalia o PSA em pequenos intervalos de tempo), ou pede exames mais específicos, quando o valor do PSA se encontra acima do normal.

 

Saiba que...

Para evitar falsos resultados positivos é aconselhado abster-se de uma atividade física ou sexual intensa nas 48 horas que antecedem o exame, uma vez que ambas as condições podem elevar os níveis de PSA no sangue. O exame deve ser colhido pelo menos uma semana depois da eventual realização de um toque retal e seis semanas depois de uma eventual biópsia à próstata.
Alguns medicamentos ou produtos naturais para a “cura” da próstata podem mascarar os níveis alterados de PSA, sendo, por conseguinte, importante avisar o médico se tiverem sido tomados.

 

 

Para o que serve o “PSA”?

A sigla vem do inglês e significa Prostate Specific Antigen, ou seja, Antigénio Específico da Próstata. Apenas as glândulas prostáticas produzem o PSA, sendo por isso consideradas um “órgão específico”. A substância é uma glicoproteína (ligação de um açúcar com uma proteína), que vai parar em grande parte ao líquido seminal, onde retarda a coagulação e a secagem do esperma após a ejaculação.

 

Valores PSA

Uma quantidade mínima de PSA vai parar ao sangue, onde é possível ser identificada e medida (valores normais: 0-4 nanogramas – unidade de medida equivalente ao bilionésimo de um grama – por milímetro de sangue).

O PSA circula sob duas formas no sangue: A primeira fração é “ligada”, uma vez que se associa a outras substâncias chamadas alfa 1-antiquimotripsina e, em menor parte, alfa 2-macroglobulina. A segunda fração é “livre”.

A soma do PSA “livre” e “ligado” constitui o PSA total.

Na patologia maligna (carcinoma da próstata), a porção “livre” diminui, ao contrário do que acontece na patologia benigna. Tal distinção permitiu a estipulação de um valor que funciona como marcador tumoral, que por si só não é “puro”, podendo, portanto, aumentar devido a patologias benignas. A relação PSA livre/PSA total é mais fiável do que o PSA total. Muitos laboratórios calculam essa relação automaticamente, quando o PSA excede os valores normais.

Outros exames à Próstata:

  • Toque retal: Avaliação do tamanho, da forma e da consistência da próstata
  • Ecografia vesical: Avaliação da quantidade de urina remanescente na bexiga depois da micção e a eventual presença de cálculos vesicais.
  • Urofluxometria: Avaliação do tipo de obstrução.
  • Urocultura: Avaliação de eventuais infeções.
  • Questionário IPSS 
  • Biópsia prostática
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