No caso de muitas patologias, é também importante informar o médico sobre a existência do respetivo tipo de distúrbios noutros familiares.
A realização da anamnese não é feita apenas pelo médico, mas sim pelo médico e pelo doente em conjunto. Diz-se que a relação entre o médico e o doente é um encontro entre dois profissionais: o médico é perito no como e no porquê das doenças e no seu tratamentp; o doente, por outro lado, é quem melhor conhece os seus sintomas e a medida na qual os mesmos incidem na sua vida. A descrição dos sintomas pode variar de um doente para o outro, sendo nesse sentido importante entendê-los, reconhecê-los com antecedência e conseguir descrevê-los ao médico.
Alguns dias antes da primeira consulta, é recomendado fazer um diário miccional, em que descreve quantas vezes urinou durante a noite e o dia, bem como as características da micção (dor, esforço, jato fraco, cheiro).
Lembre-se de que cabe ao médico avaliar se uma informação é útil ou pode ser descartada, sendo sempre preferível referir tudo o que possa estar associado ao seu estado de saúde.
O médico poderá também solicitar o preenchimento de um questionário que lhe dará uma informação mais detalhada dos sintomas e o ajudará a entender o quanto tais sintomas influenciam a qualidade de vida do doente. O questionário mais utilizado é o IPSS (International Prostatic Symptoms Score).